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Com o declive nas normas restritivas adotadas pelos governos estaduais e municipais, o quadro de microempreendedores individuais (MEI) e de micro e pequenas empresas que vendem suas mercadorias pela internet segue apresentando crescimento. De acordo com a 13ª Consulta de Repercussão da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Comércios, desempenhada pelo Sebrae em associação com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em novembro do ano decorrido, 74% dos pequenos negócios estão no comércio eletrônico.
Isso é o maior da série documentada, que iniciou a ser realizada em maio de 2020. Na época, 59% dos proprietários de pequenos empresas atuavam com o comércio eletrônico. “A digitalização das micro e pequenas empresas, além dos MEI, foi acelerada pela pandemia. Essa é uma realidade que veio para ficar e, mesmo com a reabertura, a busca por canais digitais continua sendo intensa pelos empreendedores que agora estão com a missão de aliar as vendas virtuais com as presenciais”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
As mulheres são as que mais digitalizaram seus comércios. Segundo a pesquisa, oito a cada dez empreendedoras estão no comércio eletrônico, entre os homes, essa proporção para cai para sete a cada dez. Quando a análise é feita por porte, observa-se que os microempreendedores individuais (MEI) também são mais atuantes com 76% deles vendendo pela internet contra 72% dos donos de micro e pequenas empresas. “Desde que começamos a série de pesquisas sobre as vendas do comércio eletrônico, essa tendência se mantém. Quanto menor o porte, mais digitalizado”, pontua Melles.
Sendo adotada por 84% dos pequenos negócios que comercializam eletronicamente O Whatsapp é o mais utilizado para efetuar vendas. Em segundo lugar, vem o Instagram com 51% de adeptos, seguido pelo Facebook com 42%. Apenas 14% desses negócios possuem loja virtual própria e outros 6% utilizam aplicativos como Ifood, Rappi e UberEats. Plataformas de Marketplace como OLX, Mercado Livre e Magalu abarcam menos de 7% dos empreendedores. “Os donos de pequenos negócios procuram atuar em plataformas com maior número de usuários e mais conhecidas como forma de incrementar suas vendas”, Afirma o presidente do Sebrae.
Fonte: Agência Sebrae
